8 de janeiro de 2013

Celebração Vocacional de Janeiro: BATISMO: FONTE DE TODAS AS VOCAÇÕES



Celebração Vocacional
DOMINGO 13 DE JANEIRO
O Batismo do Senhor

BATISMO: FONTE DE TODAS AS VOCAÇÕES

Esta sugestão que pode ser adaptada à realidade de cada comunidade. É um esforço da Pastoral Vocacional de nossa Diocese para que todas as comunidades possam rezar pelas vocações, de modo especial as de nossa Diocese.

Sugestões para preparar o ambiente
* Crucifixo, vela, Lecionário conduzido pelos leitores.
* Jovens trazendo na procissão de entrada símbolos do Sacramento do Batismo (Água, óleo, Luz, a veste branca), e abrindo esta procissão uma pessoa com o cartaz da JMJ (fazendo referência ao grande evento da Jornada Mundial, associado ao sacramento do Batismo, porta de entrada da Vida Cristã e do compromisso com a comunidade na resposta dada ao chamado feito por Deus).
* Pessoas caracterizadas representando as diversas vocações.

Anim.: Queridos irmãos e irmãs! Sejam todos bem-vindos. Neste início de ano é propício para nós como Igreja rezar pelas vocações e nos fazermos disponíveis para testemunhar Jesus Cristo, nos tornando assim motivadores vocacionais em nossa realidade local. O Batismo, porta de entrada na vida da Igreja, nos compromete a sermos missionários de Jesus, assumindo nossa vocação específica, que brota deste Sim a vida Cristã. A partir do batismo, todos são chamados à santidade, à fé e ao seguimento de Jesus. Todas as outras vocações nascem da vocação batismal.
A missão de João Batista, o Precursor era preparar os caminhos do Messias. Vivia, portanto, na expectativa do encontro com Ele. Do mesmo modo queremos nós viver este encontro com Jesus. Queremos através de nossa adesão ao Mestre, sermos neste ano, verdadeiros animadores vocacionais em nossa Diocese de Foz do Iguaçu.
Neste tempo em que vivemos o ANO DA FÉ, e também vivenciamos desde já em nossa Diocese a JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE, queremos assumir nossa condição de batizado nos colocando a serviço das vocações. Motivados pela força do espírito, e com muita fé, iniciemos nossa celebração cantando.

ATO PENITENCIAL
Presidente: Somos povo de Deus, povo de servidores. A vocação está na dimensão do serviço. Sem esta atitude a vocação torna-se um “poder ou um privilégio”, distante da vida e do povo. Como batizados, assumimos a missão de servir ao irmão.
Pedindo a misericórdia de Deus, cantemos...

HINO DE LOUVOR

OREMOS..

Liturgia da palavra
Anim.: Escutemos atentamente o que o Senhor nos fala através das leituras de hoje. Ao ser batizado, Jesus é proclamado Filho querido e amado de Deus e assume publicamente a missão recebida do Pai. Quando o Verbo se fez Homem, Ele quis se sujeitar às leis que regem a vida humana. Assim, quis também receber o batismo penitencial de João, o que atesta as palavras de Pedro: “Deus não faz distinção entre as pessoas”. A páscoa de Cristo se revela em todos os batizados conscientes e comprometidos com a própria missão de cristãos. Hoje a Igreja confere este mesmo Batismo como Sacramento que nos faz participantes da vida de Cristo e comprometidos na caminhada da sua Igreja. Ouçamos

1ª leitura: Isaias 42, 1-4.6-7
Sl 28 (29)
2ª Leitura: Atos 10, 34-38
Evangelho: Lucas 3.15-16.21-22

Subsídios para Homilia (sugestão para ajudar as comunidades na reflexão)
Batismo de Jesus
No trecho do Evangelho de domingo, tirado de São Marcos, temos o relato do batismo mais simbólico de toda a história. É interessante conhecer preliminarmente o fundo de quadro em que se passou esse tão significativo fato.
Cortando a antiga terra de Israel de norte a sul, o rio Jordão devia sua importância aos acontecimentos históricos que transcorreram ao longo de seu curso, mais do que ao fato de ser elemento indispensável para a manutenção da vida naquele árido território.
Fora ele palco de muitos milagres e assistira a cenas grandiosas, nas quais brilhara a justiça de Deus. Contudo, por volta do ano 28 de nossa era, o que ocorreu ali superava de longe todo o passado. João, filho do sacerdote Zacarias, deixou seu isolamento no deserto e passou a percorrer a região do rio, "pregando o batismo de arrependimento para a remissão dos pecados". (Lc 3, 3).
A corroborar sua autoridade moral, tinha o Batista sua vida de penitente do deserto, extraordinariamente santa e mortificada: "Andava vestido de pêlo de camelo e trazia um cinto de couro em volta dos rins, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre". Acrescia-lhe a reputação seu nascimento milagroso, de muitos conhecido.
Mais ainda: sabido era entre o povo eleito que fora profetizada a vinda de um precursor do Messias: "Como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: 'Uma voz clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas". (Lc 3, 4).
Suas exortações partiam, assim, de alguém com todas as credenciais de autenticidade para conduzir à conversão.
Grande comoção em Israel
Havia cerca de 400 anos que nenhum profeta fazia ouvir sua voz em Israel.
Nada mais explicável, pois, do que o alvoroço causado por São João Batista. De todos os lados afluíam multidões para ouvi-lo. Vendo-as diante de si, ele as admoestava, e suas palavras calavam fundo nas almas, levando muitas ao arrependimento: "Dizia ele: Fazei penitência porque está próximo o Reino dos céus". (Mt 3, 2).
Símbolo da purificação da consciência, necessária para receber esse "reino dos céus" que estava "próximo", o batismo conferido por São João confirmava as boas disposições de seus ouvintes. "Confessavam seus pecados e eram batizados por ele nas águas do Jordão", conta São Mateus (3, 6).
Israelitas de todas as classes acorriam ao profeta da penitência, dispostos a purificar o coração. Entretanto, havia também os opositores. Saduceus, fariseus e doutores da lei, que o viram inicialmente com bons olhos, não demoraram a votar-lhe profunda antipatia. Incomodados com sua extraordinária influência, irritados com as pregações, nas quais condenava os vícios em que eles incorriam, passaram a agir contra João. Questionaram seu direito de batizar e lhe prepararam armadilhas. Demonstrando grande sagacidade, São João não se deixou enlear.
Inexorável para com os hipócritas e os soberbos, o profeta mostrava-se doce com os sinceros e os humildes. "Preparai-vos!" repetia incansavelmente, "abri a via do Senhor!"
Apareceram-lhe discípulos, que o assistiam em seu ministério, e que passaram a constituir um modelo de piedade mais fervorosa. Enfim, sua pregação produzia um grande movimento popular rumo à virtude, como nunca se vira na história de Israel.
Encontro com o Messias
A missão do Precursor era preparar os caminhos do Messias. Vivia, portanto, na expectativa do encontro com Ele.
Não esperou muito tempo. Certo dia, notou a presença de Jesus no meio dos peregrinos. Tomado de sobrenatural emoção, inclinou-se para o recém-chegado, esquivando-se de Lhe dar o batismo: "Eu devo ser batizado por ti e tu vens a mim!"
Respondeu-lhe, porém, Jesus: "Deixa por agora, pois convém cumpramos a justiça completa". Obediente, São João O imergiu no Jordão.
Logo que saiu da água, Jesus se pôs a orar. Então o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre Ele na forma de uma pomba. "E ouviu-se dos céus uma voz: Tu és o meu Filho muito amado; em ti ponho minha afeição".
Missão encerrada
Algum tempo depois de batizar o Messias, São João caminha para o martírio, deixando a cena histórica, como ele mesmo havia predito: "Importa que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3,30). Entrara em cena o Salvador, estava cumprida a missão do Precursor. Restava-lhe apenas o derradeiro ato de sua grandiosa vida: o martírio.
Conforme afirma São Tomás de Aquino, "todo o ensinamento e a obra de João eram preparatórias da obra de Cristo, como a do aprendiz e do operário inferior é preparar a matéria para receber a forma que há de introduzir o principal artífice".
Os grandes artistas tiveram aprendizes que pintaram as partes menos importantes de seus quadros, ocupando- se eles apenas dos aspectos essenciais. Também os grandes entalhadores tiveram auxiliares que afiavam as ferramentas, limpavam o ateliê, faziam as compras das madeiras apropriadas, etc.
Assim foi o trabalho de São João, preparando a vinda de Nosso Senhor.
Diante da altíssima vocação do Batista, os Doutores da Igreja exprimiram sempre grande admiração. São Tomás de Aquino, por exemplo, colocava João entre os profetas do Novo Testamento. Se o considerássemos do Antigo . dizia o Aquinate . Seria maior que Moisés.
Já São Francisco de Sales vê João como profeta do Antigo Testamento, a última luz da Lei mosaica e - diz sem titubear - a maior.
De qualquer modo, a grandeza de João era tal que o próprio Jesus declarou ser ele mais que um profeta, acrescentando este elogio supremo: .Entre os nascidos das mulheres, não veio outro ao mundo maior que João Batista. (Mt 11, 11).
Por que Jesus quis ser batizado?
O batismo conferido por São João não era da mesma natureza que o Batismo sacramental, instituído posteriormente por Nosso Senhor Jesus Cristo. Provinha verdadeiramente de Deus, mas não tinha o poder de conferir a graça santificante. O próprio Batista pôs em realce a diferença: "Eu vos batizo na água, mas eis que vem outro mais poderoso do que eu, a quem não sou digno de lhe desatar a correia das sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo." (Lc 3, 16).
O efeito do batismo de João consistia num incentivo ao arrependimento dos pecados, explica São Tomás de Aquino.
Ora, em Jesus não havia sequer sombra de pecado, nem poderia haver, uma vez que Ele era o Homem-Deus. Não tinha, portanto, matéria para arrependimento e penitência. O que explica, então, que Ele tenha querido ser batizado?
Sujeitar-se à condição humana
Várias são as razões dadas pelos Padres e Doutores da Igreja.
Eis uma delas: quando o Verbo se fez Homem, Ele quis se sujeitar às leis que regem a vida humana. Por exemplo, obedeceu às leis que estavam em vigor entre os judeus, sendo apresentado no Templo após seu nascimento, sofrendo a circuncisão, e cumprindo os ritos da Páscoa judaica. Assim, quis também receber o batismo penitencial de João. Perdido no meio da multidão, Jesus inocente submeteu-se a um rito destinado ao pecador: "Convém cumpramos a justiça completa", justificou-se Ele perante o profeta.
Comentando essas palavras, Santo Agostinho diz que Nosso Senhor "quis fazer o que ordenou que todos fizessem". E Santo Ambrósio acrescenta: "A justiça exige que comecemos por fazer o que queremos que os outros façam, e exortemos os outros a nos imitarem pelo nosso exemplo".
Purificar as águas
Entre as dez razões enumeradas na Suma Teológica para o batismo de Jesus, São Tomás de Aquino coloca em destaque o objetivo da purificação das águas.
Citando Santo Ambrósio, diz o Doutor Angélico que "o Senhor foi batizado, não por querer purificar-se, mas para purificar as águas". Desse modo, continua ele, as águas "purificadas pelo contato com o corpo de Jesus Cristo, que não conheceu o pecado, tivessem a virtude de batizar". E conclui citando o mesmo argumento, de São João Crisóstomo, de que Jesus "deixou as águas santificadas para os que, depois, deveriam ser batizados".
Temos aqui um interessante problema teológico-metafísico: por que razão Deus escolheu a água como matéria para o Batismo?
A água é um elemento rico em simbolismo. Por exemplo, é uma imagem da exuberância de Deus. Basta considerar que três quartas partes da superfície da Terra são constituídas por água.
Também é símbolo de vida. É elemento essencial para a manutenção de todos os seres vivos. Quanto mais abunda a água numa região, maior é a quantidade de plantas e animais que ali se desenvolvem. Além disso, ela é o elemento preponderante da matéria viva, de modo tal que o próprio corpo humano é composto, na sua maior parte, de água.
Podemos considerá-la também um símbolo da bondade, do carinho e da magnanimidade de Deus para com a humanidade. Agrada ao ser humano vê-la cair, em forma de chuva, cristalina, refrescante, tornando fértil o solo, favorecendo as plantações, limpando o ar.
Vista por outro prisma, tem ela uma potência descomunal de destruição. Apesar de toda a técnica moderna, e de um presunçoso progresso que se julgou capaz de um dia conseguir dominar os elementos da natureza, os homens se espantam e se aterrorizam com a força destruidora das águas. E ainda nisso ela é para nós um símbolo, o do poder onipotente de Deus.
Por sua capacidade de lavar, ela lembra a limpeza espiritual. Por diversas vezes a Sagrada Escritura assim a ela se refere, como no seguinte trecho: "Derramarei sobre vós águas puras, que vos purificarão de todas as vossas imundícies e de todas as vossas abominações" (Ez 36, 25). Nessa passagem, o profeta Ezequiel prediz o batismo de São João e, mais especialmente, o Batismo sacramental, instituído por Jesus. Do mesmo modo, ele é referido por Zacarias, quando este diz: "Naquele dia jorrará uma fonte para a casa de Deus e para os habitantes de Jerusalém, que apagará os seus pecados e suas impurezas" (13, 1).
Nada mais conveniente, portanto, do que a água ser a matéria do Batismo. E nada mais adequado que Deus encarnado ter querido purificá-la pelo contato de seu sacratíssimo corpo.
Incentivo ao Batismo
Outro motivo, dos mais importantes, para o Senhor decidir sujeitar-se ao ritual do Jordão era estimular nos homens o desejo do Batismo sacramental.
A recepção do Batismo é necessária para a salvação, como demonstram as palavras de Jesus a Nicodemos: "Quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus" (Jo 3, 5). Pelo tom categórico da afirmação, avalia-se a importância desse Sacramento.
O batismo de João levava ao arrependimento dos pecados, mas não tinha o poder de perdoá-los. O Batismo sacramental, instituído por Jesus Cristo, tem efeitos infinitamente maiores.
Adão transmitiu a todos os seus descendentes a culpa original. O Sacramento do Batismo limpa a alma da mancha desse pecado, confere a graça santificante, eleva o homem à condição de filho de Deus e abre-lhe as portas do Céu. Ele é a chave de todos os outros Sacramentos, indispensáveis para o homem cumprir com fidelidade a Lei de Deus.
Tal é a grandeza e a eficácia do Sacramento do Batismo.
Exortação que permanece até o fim do mundo
"Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1, 29), declarou São João Batista a dois de seus discípulos, indicando Nosso Senhor Jesus Cristo que passava.
São João Evangelista e seu irmão, São Tiago, que até então haviam seguido fielmente o Batista, compreenderam que Jesus era Aquele ao qual deviam entregar suas vidas. E deixando seu antigo mestre, procuraram logo o Senhor, pedindo-Lhe permissão para O acompanharem e viver com Ele.
Pelos séculos dos séculos, essas palavras do grande profeta da penitência ressoarão no mundo, convidando todos os homens a também colocarem seus olhos no Divino Salvador, a se encantarem com a figura d.Ele e como católicos fiéis a seguirem seus mandamentos, até o momento em que forem chamados para estar definitivamente com Ele, na vida Eterna. (Revista Arautos do Evangelho, Janeiro/2003, n. 13, p. 7 à 11)



VOCAÇÃO
Falamos muito de vocação. Quando dizemos que alguém tem vocação, afinal o que queremos dizer? A palavra vocação vem do verbo no latim "vocare" (chama?). Assim vocação significa chamado. É, pois, um chamado de Deus. Se há alguém que chama, deve haver outro que escuta q responde.
A vida de todo ser humano é um dom de Deus. "Somos obra de Deus, criados em Cristo Jesus" (Ef 2,10). Existimos, vivemos, pensamos, amamos, nos alegramos, sofremos, nos relacionamos, conquistamos nossa liberdade diante do mundo que nos cerca e diante de nós mesmos.
Não somos uma existência lançada ao absurdo. Somos criaturas de Deus. Não existe homem que não seja convidado ou chamado por Deus a viver na liberdade, que possa conviver, servir a Deus através do relacionamento fraternal com os outros. Você é uma vocação. Você é um chamado.
Encontramos na Bíblia muitos chamados feitos por Deus: Abraão, Moisés, os profetas... Em todas as escolhas, encontramos: Deus chama diretamente, pela mediação de fatos e acontecimentos, ou pelas pessoas. Deus toma a Iniciativa de chamar. Escolhe livremente e permite total liberdade de resposta. Deus chama em vista de uma missão de serviço ao povo. Vocação é o encontro de duas liberdades: a de Deus que chama, a do Homem que responde. Podemos fazer uma distinção entre os chamados: vocação à existência, vocação humana, vocação cristã e vocação específica, uma sobrepondo-se à outra.
Vocação à existência -À vida Foi o primeiro momento forte em que Deus manifestou todo o seu amor a cada um de nós. Deus nos amou e nos quis participantes de seu projeto de criação como coordenadores responsáveis por tudo o que existe. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus. A vida é a grande vocação. Deus chama para a vida, e Jesus afirma que veio para que todos a tenham em abundância. (Jo 10,10).
Vocação humana - Ser gente, ser pessoa. Foi nos dada à condição da "liberdade dos filhos de Deus", inteligência e vontade. Estabelecemos uma comunhão com o Criador e, nessa atitude dialogai, somos pessoas. A pessoa aprende a conviver, a dialogar, enfim, a se relacionar. Todos têm direitos e deveres recíprocos. Infelizmente, a obra-prima do Criador anda muito desprezada: enquanto uns têm condições e oportunidades, outros vivem na miséria, sem condições básicas para ressaltar a dignidade com que foram constituídos. No mundo da exclusão acontece a "desumanização" e pode-se perder a condição de pessoa humana.
Vocação cristã - Vocação de filho, de batizado. Todo batizado recebeu a graça de fazer parte do povo eleito por Deus, de sua Igreja. Através da vocação cristã, somos chamados à santidade, vocação à perfeição, recebendo a mesma fé pela justiça de Deus. Fomos, portanto, eleitos e chamados pessoalmente por Cristo para ser, como cristãos, testemunhas e seguidores do Mestre Jesus. Chamados â fé pelo batismo, a pessoa humana foi qualificada de outra forma. Assim todos fazem parte do "reino de sacerdotes, profetas e reis". (1 Pd 2,9). Toda pessoa batizada tornou-se um seguidor de Cristo, participante de uma comunidade de fé que pode ser chamada para participar da obra de Deus, como membro de sua Igreja, seguindo caminhos diferentes.
Vocação laical (no matrimônio /no celibato / solteiro - apóstolo). Assim todo cristão solteiro ou casado, batizado em Cristo, tornando-' se membro da sua Igreja, é convocado a ser apóstolo, anunciador do l Reino de Deus, exercendo funções temporais. O leigo vive na l secularidade e exerce sua missão insubstituível nos ofícios e trabalhos l deste mundo. O Concilio Vaticano II sublinhou que a vocação e a missão l do leigo "contribuem para a santificação do mundo, como fermento na \ massa'. (LG31)  Vocação ao ministério ordenado (diácono, padre e bispo).
É uma vocação de carisma particular, é graça, mas passa pela mediação da Igreja particular, pois as vocações são destinadas à Igreja. Acontece num acompanhamento sistemático, amadurecendo as motivações reais da opção. O ministro ordenado preside e coordena os serviços da comunidade. Por intermédio dos sacramentos, celebra a presença de Deus no meio do seu povo. O presbítero é enviado a pastorear e animar a comunidade. Ele é o bom pastor que guia, alimenta, defende e conhece as ovelhas. "Isto exige humanidade, caráter íntegro e maduro, virtudes morais sólidas e personalidade madura". (OT 11). Vocação à vida consagrada  (ser irmão religioso ou irmã religiosa / vida ativa ou contemplativa).
O religioso é chamado a testemunhar Cristo de uma maneira radical, vivendo uma consagração total nos votos de pobreza, castidade e obediência. Com a pobreza, vivem mais livres dos bens temporais, tornando-se disponíveis para Deus, para a Igreja e para os irmãos. Com a castidade, vivem o amor sem exclusividade, sendo sinal do mundo l futuro que há de vir. Com a obediência, imitam a Cristo obediente e fiel à vontade do Pai.

Textos bíblicos. Mateus 25,14-30; João 14, 5 - 7 Leia estes textos com calma, um de cada vez, procurando trazê-los para a sua vida.  Precisamos distinguir bem vocação de profissão, pois não são exatamente a mesma coisa. Veja o quadro abaixo e observe a distinção entre uma e outra:
Profissão
Vocação
1 . Aptidão ou escolha pessoal para exercer um trabalho.
1. Chamado de Deus para uma missão, que se origina na pessoa como reação-aspiração do ser.
2. Preocupação principal: o "ter", o sustento da vida.
2. Preocupação exclusiva: "o ser", o amor e o serviço.
3. Pode ser trocada.
3. É para sempre
4. É exercida em determinadas horas.
4. É vivida 24 horas por dia
5. Tem remuneração
5. Não tem remuneração ou salário
6. Tem aposentadoria
6. Não tem aposentadoria
7. Quando não é exercida, falta o necessário para viver.
7. Vive da providência divina
8. Na profissão eu faço
8. Ha vocação eu vivo.
A profissão dignifica a pessoa quando é exercida com amor, espírito de serviço e responsabilidade. A vocação vivida na fidelidade e na alegria confere ao exercício da profissão uma beleza particular, é o caminho de santidade.

Oração dos fiéis
Pe.: Irmãos e irmãs, rezemos a Deus pedindo que nos conduza sempre com discernimento de pessoas comprometidas com o Batismo recebido. dizendo:
As.: Ouvi-nos Senhor!
1. Pelo papa, bispos e padres, e pela unidade do clero, rezemos:
2. Para que neste Ano da Fé, todos os batizados reavivam o ímpeto missionário, rezemos:
3. Por todos os que, pelo sim ao chamado de Deus, servem a Igreja e a Cristo na pessoa no irmão necessitado, rezemos:
4. Pelos nossos seminaristas da Diocese de Foz do Iguaçu, que sentem o chamado a vocação ao sacerdotal, para que sejam perseverantes na caminhada e fervorosos na oração, rezemos:
5. Pelas pessoas que se dedicam a animação vocacional na Diocese, paróquias e comunidades: que pelo testemunho possam cativar os jovens e mostrar-lhes o caminho de Jesus Cristo, rezemos:
6. Por todos os jovens que sentem o chamado ao ministério ordenado, para que, com coragem, assumam a vocação a eles confiada, rezemos:
Presidente.: Deus de misericórdia, ouvi com bondade a súplica de vossos filhos e filhas, e concedei-lhes testemunhar com a vida o que receberam pela graça batismal. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor.


Apresentação das oferendas
Anim.: pessoa humana traz dentro de si as marcas do amor. Fomos criados por amor e com a missão de amar. Foi Deus quem nos amou por primeiro. Por amor enviou seu filho Jesus ao mundo para ensinar o caminho do amor, da justiça, do perdão, da vida e da misericórdia a toda humanidade. Viver uma vocação é viver o amor. Apresentemos no altar do Senhor nossa vida tornada serviço e doação. Cantemos.

LITURGIA EUCARÍSTICA

OREMOS...

Oração pelas vocações (Antes da Bênção Final)



Jesus, mestre divino,

que chamastes apóstolos a vos seguirem,
continuai a passar pelos nossos caminhos,
pelas nossas famílias,
pelas nossas escolas, e continuai a repetir
o convite a muitos dos nossos jovens.
Dai coragem às pessoas convidadas.
Dai força para que vos sejam fiéis na missão
de apóstolos leigos,
sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas, para o bem do Povo de
Deus e de toda a humanidade.
Amém.
 

BENÇÃO FINAL

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