30 de dezembro de 2011 0 comentários

SAGRADA FAMÍLIA DE NAZARÉ

Sexta-feira 30 de dezembro

Evangelho Lucas 2, 22-40

Hoje a liturgia mostra o projeto de Deus para as nossas famílias. Olhando o exemplo da família de Nazaré que se apresenta no templo onde se encontrava Simeão e a profetiza Ana ambos esperavam o cumprimento da promessa de Deus de que não morreriam sem terem visto o Messias que traria a libertação para Israel, ao verem o menino Jesus reconhecem naquele recém nascido pequeno e frágil o salvador da humanidade. Eles souberam escutar Deus e confiaram em sua palavra por isso Deus respondeu as esperanças deles.
Com a família de Nazaré somos convidados a imitar e assumir os valores cristãos que farão com que nossas famílias sejam sinais do amor de Deus no mundo.
Guiados pela palavra de Deus possamos ser sal da terra e luz do mundo. Não é fácil ser família segundo a vontade de Deus. Hoje são propostos novos modelos de família fora daquilo que Deus criou para nós.
Os pais precisam demonstrar amor um ao outro, e aos filhos, companheirismo, compromisso assumido e respeitado para que os filhos queiram viver isso também. Como diz a musica de Pe Zezinho; que os filhos conheçam a força que brota do amor.
Muitos confundem amor com sentimento. Amor não é sentimento, amor é compromisso. Homem e mulher que um dia se apaixonaram e decidiram formar uma família. Fizeram um compromisso e precisam ser fiel a isso. Para um casal superar todas as adversidades que virão na vida a dois é preciso que exista um elo entre eles. Este elo é Jesus Cristo. Pois quando a paixão da juventude passar, irá sobrar o compromisso que fez um dia tendo Deus por testemunha. Não é fácil ser família, mas é possível com a graça de Deus, é possível educar nossos filhos para os verdadeiros valores do reino de Deus.
Um casal que se ama e se respeita mostra a seus filhos que vale a pena todo sacrifício que tiver pela frente, pois a família é um sonho um projeto de Deus.
Que a sagrada família de Nazaré que também passou por tantas dificuldades, nos ajudar a sermos fieis ao chamado de Deus. Obedientes a palavra do senhor vamos traçando nosso caminho rumo ao céu e Deus nos concederá sua graça para mostramos ao mundo que vale a pena ser família ser de Deus.
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Jovens se reúnem para planejar seminário estadual contra violência e extermínio de jovens

No ultimo dia 20 se reuniram na paróquia São Paulo Apóstolo em Foz do Iguaçu os coordenadores e alguns representantes das equipes de trabalho do Seminário estadual contra a violência e extermínio de jovens. Os trabalhos estão sendo adiantados, as equipes já estão trabalhando pra deixar tudo em ordem, para que o evento, que pretende reunir cerca de 200 jovens de todo estado, seja um sucesso. Essa é a terceira reunião para tratar do assunto.
 
Cada planejamento será enviado à coordenação da PJ do Regional Sul II (Paraná) e para o facilitador da Casa da Juventude do Paraná que está responsável pela programação e pelo planejamento financeiro. Algumas parcerias já estão firmadas e a coordenação do evento está trabalhando para que mais entidades e empresas sejam parceiras. Interessados em contribuir com a organização ou mesmo com recursos entre em contato pelo fone (45) 8822-1109 ou 9914-6866 ou ainda pelo e-mail jung_adm@hotmail.com.

O seminário irá acontecer de 18 a 20 de maio de 2012. O local é a UDC em Foz do Iguaçu. Na reunião foi definido o local da marcha que será no domingo (20). A concentração será em frente ao Muffato no Boicy, entre as avenidas das Cataratas, Paraná e Jorge Schimmelpfeng, seguindo sentido a Praça do Mitre onde acontecerão manifestações e apresentações. O enceramento está previsto para o meio-dia de domingo.
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JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE 2011

MENSAGEM DO PAPA PARA OS JOVENS EM MADRID 

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA A XXVI JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

2011
«Enraizados e edificados n’Ele... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7).


Queridos amigos!
Penso com frequência na Jornada Mundial da Juventude de Sidney de 2008. Lá vivemos uma grande festa da fé, durante a qual o Espírito de Deus agiu com força, criando uma comunhão intensa entre os participantes, que vieram de todas as partes do mundo. Aquele encontro, assim como os precedentes, deu frutos abundantes na vida de numerosos jovens e de toda a Igreja. Agora, o nosso olhar dirige-se para a próxima Jornada Mundial da Juventude, que terá lugar em Madrid em Agosto de 2011. Já em 1989, poucos meses antes da histórica derrocada do Muro de Berlim, a peregrinação dos jovens fez etapa na Espanha, em Santiago de Compostela. Agora, num momento em que a Europa tem grande necessidade de reencontrar as suas raízes cristãs, marcamos encontro em Madrid, com o tema: «Enraizados e edificados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). Por conseguinte, convido-vos para este encontro tão importante para a Igreja na Europa e para a Igreja universal. E gostaria que todos os jovens, quer os que compartilham a nossa fé em Jesus Cristo, quer todos os que hesitam, que estão na dúvida ou não crêem n’Ele, possam viver esta experiência, que pode ser decisiva para a vida: a experiência do Senhor Jesus ressuscitado e vivo e do seu amor por todos nós.
Na nascente das vossas maiores aspirações!
1. Em todas as épocas, também nos nossos dias, numerosos jovens sentem o desejo profundo de que as relações entre as pessoas sejam vividas na verdade e na solidariedade. Muitos manifestam a aspiração por construir relacionamentos de amizade autêntica, por conhecer o verdadeiro amor, por fundar uma família unida, por alcançar uma estabilidade pessoal e uma segurança real, que possam garantir um futuro sereno e feliz. Certamente, recordando a minha juventude, sei que estabilidade e segurança não são as questões que ocupam mais a mente dos jovens. Sim, a procura de um posto de trabalho e com ele poder ter uma certeza é um problema grande e urgente, mas ao mesmo tempo a juventude permanece contudo a idade na qual se está em busca da vida maior. Se penso nos meus anos de então: simplesmente não nos queríamos perder na normalidade da vida burguesa. Queríamos o que é grande, novo. Queríamos encontrar a própria vida na sua vastidão e beleza. Certamente, isto dependia também da nossa situação. Durante a ditadura nacional-socialista e durante a guerra nós fomos, por assim dizer, «aprisionados» pelo poder dominante. Por conseguinte, queríamos sair fora para entrar na amplidão das possibilidades do ser homem. Mas penso que, num certo sentido, todas as gerações sentem este impulso de ir além do habitual. Faz parte do ser jovem desejar algo mais do que a vida quotidiana regular de um emprego seguro e sentir o anseio pelo que é realmente grande. Trata-se apenas de um sonho vazio que esvaece quando nos tornamos adultos? Não, o homem é verdadeiramente criado para aquilo que é grande, para o infinito. Qualquer outra coisa é insuficiente. Santo Agostinho tinha razão: o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Ti. O desejo da vida maior é um sinal do facto que foi Ele quem nos criou, de que temos a Sua «marca». Deus é vida, e por isso todas as criaturas tendem para a vida; de maneira única e especial a pessoa humana, feita à imagem de Deus, aspira pelo amor, pela alegria e pela paz. Compreendemos então que é um contra-senso pretender eliminar Deus para fazer viver o homem! Deus é a fonte da vida; eliminá-lo equivale a separar-se desta fonte e, inevitavelmente, a privar-se da plenitude e da alegria: «De facto, sem o Criador a criatura esvaece» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. Gaudium et spes, 36). A cultura actual, nalgumas áreas do mundo, sobretudo no Ocidente, tende a excluir Deus, ou a considerar a fé como um facto privado, sem qualquer relevância para a vida social. Mas o conjunto de valores que estão na base da sociedade provém do Evangelho — como o sentido da dignidade da pessoa, da solidariedade, do trabalho e da família — constata-se uma espécie de «eclipse de Deus», uma certa amnésia, ou até uma verdadeira rejeição do Cristianismo e uma negação do tesouro da fé recebida, com o risco de perder a própria identidade profunda.
Por este motivo, queridos amigos, convido-vos a intensificar o vosso caminho de fé em Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Vós sois o futuro da sociedade e da Igreja! Como escrevia o apóstolo Paulo aos cristãos da cidade de Colossos, é vital ter raízes, bases sólidas! E isto é particularmente verdadeiro hoje, quando muitos não têm pontos de referência estáveis para construir a sua vida, tornando-se assim profundamente inseguros. O relativismo difundido, segundo o qual tudo equivale e não existe verdade alguma, nem qualquer ponto de referência absoluto, não gera a verdadeira liberdade, mas instabilidade, desorientação, conformismo às modas do momento. Vós jovens tendes direito de receber das gerações que vos precedem pontos firmes para fazer as vossas opções e construir a vossa vida, do mesmo modo como uma jovem planta precisa de um sólido apoio para que as raízes cresçam, para se tornar depois uma árvore robusta, capaz de dar fruto.
Enraizados e fundados em Cristo
2. Para ressaltar a importância da fé na vida dos crentes, gostaria de me deter sobre cada uma das três palavras que São Paulo usa nesta sua expressão: «Enraizados e fundados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). Nela podemos ver três imagens: «enraizado» recorda a árvore e as raízes que a alimentam; «fundado» refere-se à construção de uma casa; «firme» evoca o crescimento da força física e moral. Trata-se de imagens muito eloquentes. Antes de as comentar, deve-se observar simplesmente que no texto original as três palavras, sob o ponto de vista gramatical, estão no passivo: isto significa que é o próprio Cristo quem toma a iniciativa de radicar, fundar e tornar firmes os crentes.
A primeira imagem é a da árvore, firmemente plantada no solo através das raízes, que a tornam estável e a alimentam. Sem raízes, seria arrastada pelo vento e morreria. Quais são as nossas raízes? Naturalmente, os pais, a família e a cultura do nosso país, que são uma componente muito importante da nossa identidade. A Bíblia revela outra. O profeta Jeremias escreve: «Bendito o homem que deposita a confiança no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. É como a árvore plantada perto da água, a qual estende as raízes para a corrente; não teme quando vem o calor, a sua folhagem fica sempre verdejante. Não a inquieta a seca de um ano; continua a produzir frutos» (Jr 17, 7-8). Estender as raízes, para o profeta, significa ter confiança em Deus. D’Ele obtemos a nossa vida; sem Ele não poderíamos viver verdadeiramente. «Deus deu-nos a vida eterna, e esta vida está em Seu Filho» (1 Jo 5, 11). O próprio Jesus apresenta-se como nossa vida (cf. Jo 14, 6). Por isso a fé cristã não é só crer em verdades, mas é antes de tudo uma relação pessoal com Jesus Cristo, é o encontro com o Filho de Deus, que dá a toda a existência um novo dinamismo. Quando entramos em relação pessoal com Ele, Cristo revela-nos a nossa identidade e, na sua amizade, a vida cresce e realiza-se em plenitude. Há um momento, quando somos jovens, em que cada um de nós se pergunta: que sentido tem a minha vida, que finalidade, que orientação lhe devo dar? É uma fase fundamental, que pode perturbar o ânimo, às vezes também por muito tempo. Pensa-se no tipo de trabalho a empreender, quais relações sociais estabelecer, que afectos desenvolver... Neste contexto, penso de novo na minha juventude. De certa forma muito cedo tive a consciência de que o Senhor me queria sacerdote. Mais tarde, depois da Guerra, quando no seminário e na universidade eu estava a caminho para esta meta, tive que reconquistar esta certeza. Tive que me perguntar: é este verdadeiramente o meu caminho? É deveras esta a vontade do Senhor para mim? Serei capaz de Lhe permanecer fiel e de estar totalmente disponível para Ele, ao Seu serviço? Uma decisão como esta deve ser também sofrida. Não pode ser de outra forma. Mas depois surgiu a certeza: é bem assim! Sim, o Senhor quer-me, por isso também me dará a força. Ao ouvi-Lo, ao caminhar juntamente com Ele torno-me deveras eu mesmo. Não conta a realização dos meus próprios desejos, mas a Sua vontade. Assim a vida torna-se autêntica.
Tal como as raízes da árvore a mantêm firmemente plantada na terra, também os fundamentos dão à casa uma estabilidade duradoura. Mediante a fé, nós somos fundados em Cristo (cf. Cl 2, 7), como uma casa é construída sobre os fundamentos. Na história sagrada temos numerosos exemplos de santos que edificaram a sua vida sobre a Palavra de Deus. O primeiro foi Abraão. O nosso pai na fé obedeceu a Deus que lhe pedia para deixar a casa paterna a fim de se encaminhar para uma terra desconhecida. «Abraão acreditou em Deus e isso foi-lhe atribuído à conta de justiça e foi chamado amigo de Deus» (Tg 2, 23). Estar fundados em Cristo significa responder concretamente à chamada de Deus, confiando n’Ele e pondo em prática a sua Palavra. O próprio Jesus admoesta os seus discípulos: «Porque me chamais: “Senhor, Senhor” e não fazeis o que Eu digo?» (Lc 6, 46). E, recorrendo à imagem da construção da casa, acrescenta: «todo aquele que vem ter Comigo, escuta as Minhas palavras e as põe em prática, é semelhante a um homem que construiu uma casa: Cavou, aprofundou e assentou os alicerces sobre a rocha. Sobreveio a inundação, a torrente arremessou-se com violência contra aquela casa e não pôde abalá-la por ter sido bem construída» (Lc 6, 47-48).
Queridos amigos, construí a vossa casa sobre a rocha, como o homem que «cavou muito profundamente». Procurai também vós, todos os dias, seguir a Palavra de Cristo. Senti-O como o verdadeiro Amigo com o qual partilhar o caminho da vossa vida. Com Ele ao vosso lado sereis capazes de enfrentar com coragem e esperança as dificuldades, os problemas, também as desilusões e as derrotas. São-vos apresentadas continuamente propostas mais fáceis, mas vós mesmos vos apercebeis que se revelam enganadoras, que não vos dão serenidade e alegria. Só a Palavra de Deus nos indica o caminho autêntico, só a fé que nos foi transmitida é a luz que ilumina o caminho. Acolhei com gratidão este dom espiritual que recebestes das vossas famílias e comprometei-vos a responder com responsabilidade à chamada de Deus, tornando-vos adultos na fé. Não acrediteis em quantos vos dizem que não tendes necessidade dos outros para construir a vossa vida! Ao contrário, apoiai-vos na fé dos vossos familiares, na fé da Igreja, e agradecei ao Senhor por a ter recebido e feito vossa!
Firmes na fé
3. «Enraizados e fundados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). A Carta da qual é tirado este convite, foi escrita por São Paulo para responder a uma necessidade precisa dos cristãos da cidade de Colossos. Com efeito, aquela comunidade estava ameaçada pela influência de determinadas tendências culturais da época, que afastavam os fiéis do Evangelho. O nosso contexto cultural, queridos jovens, tem numerosas analogias com o tempo dos Colossenses daquela época. De facto, há uma forte corrente de pensamento laicista que pretende marginalizar Deus da vida das pessoas e da sociedade, perspectivando e tentando criar um «paraíso» sem Ele. Mas a experiência ensina que o mundo sem Deus se torna um «inferno»: prevalecem os egoísmos, as divisões nas famílias, o ódio entre as pessoas e entre os povos, a falta de amor, de alegria e de esperança. Ao contrário, onde as pessoas e os povos acolhem a presença de Deus, o adoram na verdade e ouvem a sua voz, constrói-se concretamente a civilização do amor, na qual todos são respeitados na sua dignidade, cresce a comunhão, com os frutos que ela dá. Contudo existem cristãos que se deixam seduzir pelo modo de pensar laicista, ou são atraídos por correntes religiosas que afastam da fé em Jesus Cristo. Outros, sem aderir a estas chamadas, simplesmente deixaram esmorecer a sua fé, com inevitáveis consequências negativas a nível moral.
Aos irmãos contagiados por ideias alheias ao Evangelho, o apóstolo Paulo recorda o poder de Cristo morto e ressuscitado. Este mistério é o fundamento da nossa vida, o centro da fé cristã. Todas as filosofias que o ignoram, que o consideram «escândalo» (1 Cor 1, 23), mostram os seus limites diante das grandes perguntas que habitam o coração do homem. Por isso também eu, como Sucessor do apóstolo Pedro, desejo confirmar-vos na fé (cf. Lc 22, 32). Nós cremos firmemente que Jesus Cristo se ofereceu na Cruz para nos doar o seu amor; na sua paixão, carregou os nossos sofrimentos, assumiu sobre si os nossos pecados, obteve-nos o perdão e reconciliou-nos com Deus Pai, abrindo-nos o caminho da vida eterna. Deste modo fomos libertados do que mais entrava a nossa vida: a escravidão do pecado, e podemos amar a todos, até os inimigos, e partilhar este amor com os irmãos mais pobres e em dificuldade.
Queridos amigos, muitas vezes a Cruz assusta-nos, porque parece ser a negação da vida. Na realidade, é o contrário! Ela é o «sim» de Deus ao homem, a expressão máxima do seu amor e a nascente da qual brota a vida eterna. De facto, do coração aberto de Jesus na cruz brotou esta vida divina, sempre disponível para quem aceita erguer os olhos para o Crucificado. Portanto, não posso deixar de vos convidar a aceitar a Cruz de Jesus, sinal do amor de Deus, como fonte de vida nova. Fora de Cristo morto e ressuscitado, não há salvação! Só Ele pode libertar o mundo do mal e fazer crescer o Reino de justiça, de paz e de amor pelo qual todos aspiram.
Crer em Jesus Cristo sem o ver
4. No Evangelho é-nos descrita a experiência de fé do apóstolo Tomé ao acolher o mistério da Cruz e da Ressurreição de Cristo. Tomé faz parte dos Doze apóstolos; seguiu Jesus; foi testemunha directa das suas curas, dos milagres; ouviu as suas palavras; viveu a desorientação perante a sua morte. Na noite de Páscoa o Senhor apareceu aos discípulos, mas Tomé não estava presente, e quando lhe foi contado que Jesus estava vivo e se mostrou, declarou: «Se eu não vir o sinal dos cravos nas Suas mãos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e não meter a mão no Seu lado, não acreditarei» (Jo 20, 25).
Também nós gostaríamos de poder ver Jesus, de poder falar com Ele, de sentir ainda mais forte a sua presença. Hoje para muitos, o acesso a Jesus tornou-se difícil. Circulam tantas imagens de Jesus que se fazem passar por científicas e O privam da sua grandeza, da singularidade da Sua pessoa. Portanto, durante longos anos de estudo e meditação, maturou em mim o pensamento de transmitir um pouco do meu encontro pessoal com Jesus num livro: quase para ajudar a ver, a ouvir, a tocar o Senhor, no qual Deus veio ao nosso encontro para se dar a conhecer. De facto, o próprio Jesus aparecendo de novo aos discípulos depois de oito dias, diz a Tomé: «Chega aqui o teu dedo e vê as Minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente» (Jo 20, 27). Também nós temos a possibilidade de ter um contacto sensível com Jesus, meter, por assim dizer, a mão nos sinais da sua Paixão, os sinais do seu amor: nos Sacramentos Ele torna-se particularmente próximo de nós, doa-se a nós. Queridos jovens, aprendei a «ver», a «encontrar» Jesus na Eucaristia, onde está presente e próximo até se fazer alimento para o nosso caminho; no Sacramento da Penitência, no qual o Senhor manifesta a sua misericórdia ao oferecer-nos sempre o seu perdão. Reconhecei e servi Jesus também nos pobres, nos doentes, nos irmãos que estão em dificuldade e precisam de ajuda.
Abri e cultivai um diálogo pessoal com Jesus Cristo, na fé. Conhecei-o mediante a leitura dos Evangelhos e do Catecismo da Igreja Católica; entrai em diálogo com Ele na oração, dai-lhe a vossa confiança: ele nunca a trairá! «Antes de mais, a fé é uma adesão pessoal do homem a Deus. Ao mesmo tempo, e inseparavelmente, é o assentimento livre a toda a verdade revelada por Deus» (Catecismo da Igreja Católica, n. 150). Assim podereis adquirir uma fé madura, sólida, que não estará unicamente fundada num sentimento religioso ou numa vaga recordação da catequese da vossa infância. Podereis conhecer Deus e viver autenticamente d’Ele, como o apóstolo Tomé, quando manifesta com força a sua fé em Jesus: «Meu Senhor e meu Deus!».
Amparados pela fé da Igreja para ser testemunhas
5. Naquele momento Jesus exclama: «Porque Me viste, acreditaste. Bem-aventurados os que, sem terem visto, acreditaram!» (Jo 20, 29). Ele pensa no caminho da Igreja, fundada sobre a fé das testemunhas oculares: os Apóstolos. Compreendemos então que a nossa fé pessoal em Cristo, nascida do diálogo com Ele, está ligada à fé da Igreja: não somos crentes isolados, mas, pelo Baptismo, somos membros desta grande família, e é a fé professada pela Igreja que dá segurança à nossa fé pessoal. O credo que proclamamos na Missa dominical protege-nos precisamente do perigo de crer num Deus que não é o que Jesus nos revelou: «Cada crente é, assim, um elo na grande cadeia dos crentes. Não posso crer sem ser motivado pela fé dos outros, e pela minha fé contribuo também para guiar os outros na fé» (Catecismo da Igreja Católica, n. 166). Agradeçamos sempre ao Senhor pelo dom da Igreja; ela faz-nos progredir com segurança na fé, que nos dá a vida verdadeira (cf. Jo 20, 31).
Na história da Igreja, os santos e os mártires hauriram da Cruz gloriosa de Cristo a força para serem fiéis a Deus até à doação de si mesmos; na fé encontraram a força para vencer as próprias debilidades e superar qualquer adversidade. De facto, como diz o apóstolo João, «Quem é que vence o mundo senão aquele que crê que Jesus é Filho de Deus?» (1 Jo 5, 5). E a vitória que nasce da fé é a do amor. Quantos cristãos foram e são um testemunho vivo da força da fé que se exprime na caridade; foram artífices de paz, promotores de justiça, animadores de um mundo mais humano, um mundo segundo Deus; comprometeram-se nos vários âmbitos da vida social, com competência e profissionalidade, contribuindo de modo eficaz para o bem de todos. A caridade que brota da fé levou-os a dar um testemunho muito concreto, nas acções e nas palavras: Cristo não é um bem só para nós próprios, é o bem mais precioso que temos para partilhar com os outros. Na era da globalização, sede testemunhas da esperança cristã em todo o mundo: são muitos os que desejam receber esta esperança! Diante do sepulcro do amigo Lázaro, morto havia quatro dias, Jesus, antes de o chamar de novo à vida, disse à sua irmã Marta: «Se acreditasses, verias a glória de Deus» (cf. Jo 11, 40). Também vós, se acreditardes, se souberdes viver e testemunhar a vossa fé todos os dias, tornar-vos-eis instrumentos para fazer reencontrar a outros jovens como vós o sentido e a alegria da vida, que nasce do encontro com Cristo!
Rumo à Jornada Mundial de Madrid
6. Queridos amigos, renovo-vos o convite a ir à Jornada Mundial da Juventude a Madrid. É com profunda alegria que espero cada um de vós pessoalmente: Cristo quer tornar-vos firmes na fé através a Igreja. A opção de crer em Cristo e de O seguir não é fácil; é dificultada pelas nossas infidelidades pessoais e por tantas vozes que indicam caminhos mais fáceis. Não vos deixeis desencorajar, procurai antes o apoio da Comunidade cristã, o apoio da Igreja! Ao longo deste ano preparai-vos intensamente para o encontro de Madrid com os vossos Bispos, os vossos sacerdotes e os responsáveis da pastoral juvenil nas dioceses, nas comunidades paroquiais, nas associações e nos movimentos. A qualidade do nosso encontro dependerá sobretudo da preparação espiritual, da oração, da escuta comum da Palavra de Deus e do apoio recíproco.
Amados jovens, a Igreja conta convosco! Precisa da vossa fé viva, da vossa caridade e do dinamismo da vossa esperança. A vossa presença renova a Igreja, rejuvenesce-a e confere-lhe renovado impulso. Por isso as Jornadas Mundiais da Juventude são uma graça não só para vós, mas para todo o Povo de Deus. A Igreja na Espanha está a preparar-se activamente para vos receber e para viver juntos a experiência jubilosa da fé. Agradeço às dioceses, às paróquias, aos santuários, às comunidades religiosas, às associações e aos movimentos eclesiais, que trabalham com generosidade na preparação deste acontecimento. O Senhor não deixará de os abençoar. A Virgem Maria acompanhe este caminho de preparação. Ela, ao anúncio do Anjo, acolheu com fé a Palavra de Deus; com fé consentiu a obra que Deus estava a realizar nela. Pronunciando o seu «fiat», o seu «sim», recebeu o dom de uma caridade imensa, que a levou a doar-se totalmente a Deus. Interceda por cada um e cada uma de vós, para que na próxima Jornada Mundial possais crescer na fé e no amor. Garanto-vos a minha recordação paterna na oração e abençoo-vos de coração.
Vaticano, 6 de Agosto de 2010, Festa da Transfiguração do Senhor.


BENEDICTUS PP. XVI
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/messages/youth/documents/hf_ben-xvi_mes_20100806_youth_po.html

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Hora Santa Vocacional
Agosto/2011
“Família, pessoa e sociedade formadora de jovens enraizados e fundados em Cristo

Preparar o ambiente – Árvore em vaso, cartaz da Semana da Família, Bíblia, flores, velas.
Obs. Explore os momentos de silêncio, pois é nele que Deus nos fala.

DIR: Queridos em Cristo Jesus, sejam bem vindos para este momento de adoração. Estamos celebrando neste mês as vocações, um dos estados da vocação leiga é a vida matrimonial, nesta semana da família coloquemos diante de Jesus Eucarístico todas as pessoas que deram seu sim a Deus através do matrimônio, também nos unimos em oração com os jovens e com o Santo Padre que estarão na Jornada Mundial da Juventude em Madri, que esse encontro possa fortalecer todos os jovens no seguimento de Jesus.
Canto: Em nome do Pai do Filho do Espírito Santo. Amém!

Canto para Exposição do Santíssimo
MIN: Graças e louvores sejam dados a todo o momento.
T. Ao Santíssimo e Divinissimo Sacramento.
MIN: Gloria ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo.
T. Como era no principio agora e sempre. Amém.
Momento de Silêncio e Adoração
Canto de adoração
Silêncio
(Fundo musical instrumental, deixar pelo menos uns 10 minutos de silêncio)

DIR: Peçamos perdão a Deus por todas as vezes que traímos nossas famílias por egoísmo.

Canto penitencial
Silêncio

DIR: A família é importante e central em relação à pessoa. Neste berço da vida e do amor, o homem nasce e cresce: quando nasce uma criança, à sociedade é oferecido o dom de uma nova pessoa, que é «chamada, desde o seu íntimo, à comunhão com os outros e à doação aos outros ».

Canto Louvor
Silêncio
L1. Na família, portanto, o dom recíproco de si por parte do homem e da mulher unidos em matrimônio cria um ambiente de vida no qual a criança pode nascer e «desenvolver as suas potencialidades, tornar-se consciente da sua dignidade e preparar-se para enfrentar o seu único e irrepetivel destino».
L2. No clima de natural afeto que liga os membros de uma comunidade familiar, as pessoas são reconhecidas e responsabilizadas na sua integralidade: «primeira e fundamental estrutura a favor da “ecologia humana” é a família, no seio da qual o homem recebe as primeiras e determinantes noções acerca da verdade e do bem, aprende o que significa amar e ser amado e, conseqüentemente, o que quer dizer, em concreto, ser uma pessoa».
L2. Nosso Pastor Bento XVI nos fala na Carta para a Jornada Mundial da Juventude. “Em todas as épocas, também nos nossos dias, numerosos jovens sentem o desejo profundo de que as relações entre as pessoas sejam vividas na verdade e na solidariedade. Muitos manifestam a aspiração por construir relacionamentos de amizade autêntica, por conhecer o verdadeiro amor, por fundar uma família unida, por alcançar uma estabilidade pessoal e uma segurança real, que possam garantir um futuro sereno e feliz.”
L3. Continua dizendo da “importância da fé na vida dos crentes”, diz ele “gostaria de me deter sobre cada uma das três palavras que São Paulo usa nesta sua expressão: «Enraizados e fundados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). Nela podemos ver três imagens: «enraizado» recorda a árvore e as raízes que a alimentam; «fundado» refere-se à construção de uma casa; «firme» evoca o crescimento da força física e moral.”
L4. Diz o Papa “A primeira imagem é a da árvore, firmemente plantada no solo através das raízes, que a tornam estável e a alimentam. Sem raízes, seria arrastada pelo vento e morreria. Quais são as nossas raízes? Naturalmente, os pais, a família e a cultura do nosso país, que são uma componente muito importante da nossa identidade.”
L1. E continua, “Tal como as raízes da árvore a mantêm firmemente plantada na terra, também os fundamentos dão à casa uma estabilidade duradoura. Mediante a fé, nós somos fundados em Cristo (cf. Cl 2, 7), como uma casa é construída sobre os fundamentos. Na história sagrada temos numerosos exemplos de santos que edificaram a sua vida sobre a Palavra de Deus.”
L2. O Papa nos diz, “Queridos amigos, construí a vossa casa sobre a rocha, como o homem que «cavou muito profundamente». Procurai também vós, todos os dias, seguir a Palavra de Cristo. Senti-O como o verdadeiro Amigo com o qual partilhar o caminho da vossa vida. Com Ele ao vosso lado sereis capazes de enfrentar com coragem e esperança as dificuldades, os problemas, também as desilusões e as derrotas.”
L2. Sem famílias fortes na comunhão e estáveis no compromisso os povos se debilitam. Na família são inculcados desde os primeiros anos de vida os valores morais, transmite-se o patrimônio espiritual da comunidade religiosa e o cultural da nação. Nela se dá a aprendizagem das responsabilidades sociais e da solidariedade.
L3. O Papa ainda nos diz, “Queridos amigos, muitas vezes a Cruz assusta-nos, porque parece ser a negação da vida. Na realidade, é o contrário! Ela é o «sim» de Deus ao homem, a expressão máxima do seu amor e a nascente da qual brota a vida eterna. De fato, do coração aberto de Jesus na cruz brotou esta vida divina, sempre disponível para quem aceita erguer os olhos para o Crucificado. Portanto, não posso deixar de vos convidar a aceitar a Cruz de Jesus, sinal do amor de Deus, como fonte de vida nova. Fora de Cristo morto e ressuscitado, não há salvação! Só Ele pode libertar o mundo do mal e fazer crescer o Reino de justiça, de paz e de amor pelo qual todos aspiram.”
L4. O Papa orienta-nos, “Por este motivo, queridos amigos, convido-vos a intensificar o vosso caminho de fé em Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Vós sois o futuro da sociedade e da Igreja! Como escrevia o apóstolo Paulo aos cristãos da cidade de Colossos, é vital ter raízes, bases sólidas! E isto é particularmente verdadeiro hoje, quando muitos não têm pontos de referência estáveis para construir a sua vida, tornando-se assim profundamente inseguros.”
L1. “Vós jovens tendes direito de receber das gerações que vos precedem pontos firmes para fazer as vossas opções e construir a vossa vida, do mesmo modo como uma jovem planta precisa de um sólido apoio para que as raízes cresçam, para se tornar depois uma árvore robusta, capaz de dar fruto.”

Silêncio

DIR: Confiemos a nossa Mãe nossas famílias e os nossos jovens rezando:
Ave Maria...
ESCUTA DA PALAVRA.
CANTO: Bíblia

L1. Leitura do Livro do Eclesiástico (Eclo 1,11-40)

Silêncio

Canto vocacional
DIR: Coloquemos diante do Senhor as famílias que através de seu sim a Deus e com responsabilidade educam seus filhos para formar uma sociedade mais justa e fraterna.
Todos: Abençoa Senhor as Famílias, amém. Abençoa Senhor a minha também!

Preces: espontâneas
DIR: Rezemos pelas intenções do Santo Padre Bento XVI.
Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...

DIR: Rezemos a Oração Vocacional.

CANTO VOCACIONAL

Oração pelas famílias
Ó Deus, de Quem provém toda paternidade, nos céus como na terra,
Tu, Pai, que és amor e vida, pelo teu Filho Jesus Cristo,
"nascido de uma mulher", faz que na terra inteira
cada família humana se torne verdadeiro santuário
de vida e amor, para as gerações
que incessantemente se renovam.

Faz que a tua graça oriente sempre os pensamentos e as ações dos esposos
para o maior bem das suas famílias, de todas as famílias do mundo.
Faz que as novas gerações encontrem na família um apoio sólido,
e as faça crescer na verdade e no amor.

Faz que o amor, consolidado pela graça
do sacramento do matrimônio, seja sempre mais forte
do que todas as fraquezas, mais forte do que todas as crises,
que, por vezes, se verificam nas nossas famílias.

Faz, enfim, nós te pedimos por intercessão
da Sagrada Família de Nazaré que em todas as nações da terra
a Igreja possa realizar com fruto a sua missão,
na família e pela família.

Tu, ó Pai, que és a vida, a verdade e o amor,
na unidade do Filho e do Espírito Santo.
Amém.

BENÇÃO DO SANTÍSSIMO
CANTO FINAL - DE MARIA
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A NOVIDADE DO NATAL

O itinerário da Igreja anualmente se repete não como os ponteiros do relógio, que passam sempre pelos mesmos números, mas como o trem que atravessa lugares diferentes, numa sucessão de novidades e surpresas. Assim é o ano litúrgico, que se inicia no primeiro domingo do Advento, com o ciclo do Natal. É Deus que se manifesta a nós na pequenez de uma criança, mora algum tempo conosco e não nos abandona nunca, não obstante o seu retorno para a casa do seu Pai.
Apesar de celebrarmos o Natal todos os anos, em cada um a Criança de Belém chega com novos presentes pendurados na árvore da fé e da amizade. São de cores, formas e tamanhos diversos. Não há repetição nem rotina, porque o mistério da encarnação não se esgota em nenhuma realidade ou manifestação humana. Há sempre uma mensagem nova na liturgia natalina, um sorriso diferente de Jesus, que nos aguarda de braços abertos na noite santa.
Entretanto de nada adianta admirarmos a criatividade divina se não a reproduzirmos em nossa convivência com Deus e em nossos relacionamentos com o irmão. A singularidade de cada Natal é motivação para que não façamos da nossa vida páginas digitadas com o mesmo tipo e o mesmo formato. Uma caminhada verdadeiramente cristã se faz notar pela sua constante renovação. Ela também deve ser notada na criatividade da nossa fé, que não se manifesta como rotina nem como frustrações. Quem convive com a Bíblia e se alimenta com a eucaristia jamais perde o sabor da novidade presente em qualquer gesto de acolhimento, de solidariedade e de justiça. Por isso, o autêntico cristão mantém a jovialidade do coração, mesmo que a vida não lhe tenha sorrido sempre e muito lhe pese nas costas.
Que este Natal traga a cada um de nós a graça da renovação, que dá maior brilho ao nosso testemunho. Que a estrela de Belém nos guie sempre para a gruta onde nos encontramos com a “beleza sempre nova e sempre eterna”.
Feliz Natal!
D. Geraldo Majella Agnelo
Cardeal Arcebispo Emérito de Salvador
24 de dezembro de 2011 0 comentários

Feliz Natal!!!

A Palavra, que existiu desde sempre, armou sua tenda no meio de nós.
Natal é o tempo propício para que a paz reine, os corações se aproximam e o perdão seja a última palavra. Estamos felizes por que Deus-Menino agora habita no meio de nós. Alegremo-nos e nele exultemos. Não estamos mais nas trevas, vivemos na Luz, verdadeira e pura, que nos garante aquilo que o mundo não nos dá, a Redenção.

Feliz Natal e que no ano que se inicia nossa intimidade com Deus seja a força de nossa Existência.
14 de dezembro de 2011 0 comentários

2o. Domingo de Janeiro

SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL DA DIOCESE DE FOZ DO IGUAÇU
CELEBRAÇÃO VOCACIONAL PARA O II DOMINGO DO MÊS DE JANEIRO DE 2012

EPIFANIA DO SENHOR (Solenidade)
TEMA: Iluminados por Jesus, a estrela que nos guia no caminho da Vida

"Deus nos conhece e está junto de nós e sua grandeza e potência não se exprimem na lógica do mundo, mas na lógica de um menino inerme, cuja força é unicamente a do amor que se confia a nós". (Bento XVI)
OBS. Esta é apenas uma sugestão que deve ser adaptada à realidade de cada comunidade. É um esforço da Pastoral Vocacional de nossa Diocese para que todas as comunidades possam rezar pelas vocações, de modo especial as de nossa Diocese.
 Sugestão de Símbolos: Uma criança entra na procissão de entrada levando a estrela guia (pode ser confeccionada de várias maneiras, conforma a criatividade da comunidade) e logo em seguida outra criança com o quadro da oração pelas vocações, seguida de jovens e adolescentes que seguem a estrela rumo ao Cristo. Deposita a Estrela e o quadro no presépio. Antes da benção final, uma jovem pega o quadro da oração pelas vocações e vem à frente para que a assembléia reze junto (dependendo da capela, que se projete no data-show a oração ou se providencie cópias).
 RITOS INICIAIS
Bom- dia... (boa-tarde, boa noite)! Sejam todos Bem Vindos!
Celebramos a Epifania do Senhor. Jesus nasce pobre numa gruta em Belém; os Anjos do Céu, é verdade, reconheceram-No por seu Senhor, mas os homens da terra deixam-No abandonado. Vêm apenas uns poucos pastores para adorá-Lo. O divino Redentor, porém, já quer começar a nos comunicar a graça da Redenção, e por isso, começa a manifestar-Se aos gentios que não O conheciam. Manda uma estrela iluminar os santos Magos, para que venham conhecer e adorar o seu Salvador.
Admiremos o chamado que o Menino Jesus, de Sua manjedoura, faz a todas as nações, ao enviar aos Reis Magos a sua Estrela e a sua Graça; uma para lhes iluminar os olhos e a outra para lhes falar aos corações. Para nós, Jesus é a Estrela que nos guia para a realização plena da nossa vocação.
Iniciemos nossa celebração cantando:.........
 Ato Penitencial
Presidente: Na escuridão do pecado não somos capazes de perceber a luz de Cristo, e não temos a clareza necessária para responder ao chamado Deus!
Arrependidos e confiantes na misericórdia de Deus, peçamos perdão, cantando...
 Presidente: Deus todo poderoso, tenha compaixão de nós, perdoe nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Todos: Amém.
 Hino de Louvor
Comentarista: O que movia o fundo da alma dos Reis Magos era o desejo de prestar culto de adoração Àquele que acabara de nascer. Glorifiquemos a Deus por Jesus Cristo, que no chamado universal à salvação, nos torna participantes nos bens da Redenção. Entoemos nosso hino de louvor...
 LITURGIA DA PALAVRA
Comentarista: A Palavra de Deus nos revela Seu amor para conosco. Vamos nos aproximar do Presépio e junto ao Menino Jesus, Maria Santíssima e S. José. Contemplaremos o trecho do Evangelho que narra a vinda dos três Reis Magos do Oriente, para adorar ao Menino Jesus.
1ª. Leitura: Isaías 60,1-6
Salmo responsorial: Sl 71 (72), 1,27-8.10-11.12-13
2ª. Leitura: Efésios 3,2-3a.5-6
Evangelho: Mateus 2,1-12
 Homilia
PARA AJUDAR NA REFLEXÃO - Significado de Epifania.
A festa da Epifania - também denominada pelos gregos de Teofania, ou seja, manifestação de Deus - era celebrada no Oriente já antes do século IV. É uma das mais antigas comemorações cristãs, tal como a Ressurreição de Nosso Senhor.
Não podemos esquecer que a Encarnação do Verbo se tornou efetiva logo após a Anunciação do Anjo; entretanto, apenas Maria, Isabel, José e, provavelmente, Zacarias tiveram conhecimento do grande mistério operado pelo Espírito Santo. O restante da humanidade não se deu conta do que se passou no período de gestação do Filho de Deus humanado. Por fim, nasce o Redentor, como um simples bebê. Quem estivesse, porém, tomado por um dom do Espírito Santo, discerniria naquela adorável criança os resplendores dos raios de sua fulgurante divindade. Não se tratava de um ente puramente humano; àquela natureza se unia a própria Divindade: Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Ali estava o Homem-Deus.
Se, por assim dizer, no Natal Deus Se manifesta como Homem, na Epifania esse mesmo Homem se revela como Deus. Assim, nestas duas festas, quis Deus que o grande mistério da Encarnação fosse revelado com todo o brilho, tanto aos judeus como aos gentios, dado o seu caráter universal.
No Ocidente, desde o princípio, celebrava-se o Natal a 25 de dezembro, e no Oriente, a Epifania a 6 de janeiro. Foi a Igreja de Antioquia, na época de São João Crisóstomo, que passou a comemorar as duas datas. Só a partir do século V é que no Ocidente começou a se celebrar a segunda festividade. Em nossa atual fase histórica, a Liturgia comemora a Adoração dos Reis Magos ao Menino Jesus. Por outro lado, ainda permanecem alguns vestígios da antiga tradição oriental que incluía na Epifania, além da Adoração dos Reis, o milagre das Bodas de Caná e o Batismo do Senhor no Jordão. Hoje, em nossa Liturgia, as Bodas de Caná não são mais celebradas, e o Batismo do Senhor é festejado no domingo entre os dias 7 e 13 de janeiro.
Em síntese, podemos afirmar que a Epifania, ou seja, a manifestação do Verbo Encarnado, não pode ser considerada desligada da adoração que Lhe prestaram os Reis do Oriente. Nesta cena está concernido um público reconhecimento da divindade do Menino Jesus unida à Sua humanidade.
 Preces:
Presidente: Elevemos ao Pai nossos pedidos de filhos e filhas, dizendo:
R: Guia-nos Senhor para o Cristo, luz da vida!
1. Diante da escuridão do pecado, pedimos:
2. Nas angústias da vida, pedimos:
3. Nas horas do esmorecimento da fé, pedimos:
4. Perante a fraqueza de nossa condição humana, pedimos:
5. Diante da falta de fé e de testemunho, pedimos:
6. Quando o medo e solidão nos assustam, pedimos:
Presidente: Ó Pai de bondade, ouvi as preces que humildemente vossos filhos e filhas vos elevam, e dai-nos a graça de, a exemplo dos Reis Magos, reconhecermos a estrela que nos guia para a moda de Menino Deus. Por Cristo Nosso Senhor! Amém.
 LITURGIA EUCARÍSTICA
Comentarista: Pão e Vinho. Alimentos para o corpo. Consagrados, se torna Corpo e Sangue de Cristo, alimento para a alma. Quis Deus se dar a nós nascendo homem! Que Ele também continuar Se doando, pela Eucaristia. Juntamente com nossas ofertas matérias, apresentemos diante do altar do Senhor a oferta de nossa vida, em reconhecimento da entrega e Deus faz de Si para nós... Cantemos o canto....
 Oração pelas vocações (Rezar do cartaz, fazer cópias ou projetar)
Jesus mestre divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém.
Benção Final....................
 
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